"Seria um sinal errado introduzir taxas num setor que cresce"

O secretário de Estado Adolfo Mesquita Nunes falou ao Diário Económico sobre o crescimento do setor do Turismo em 2014 e explicou que a introdução de novas taxas não é o caminho que deve ser tomado, nomeadamente por tratar-se de "um setor que cresce".

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Notícias Ao Minuto
26/01/2015 10:33 ‧ 26/01/2015 por Notícias Ao Minuto

Economia

Mesquita Nunes

“Houve da parte do Governo a preocupação de não se prejudicar o Turismo quando se começa a crescer. A forma que tenho de olhar para a economia é dessa maneira. Seria um sinal errado começar a introduzir novos custos de contexto num setor que está a crescer”, afirmou Adolfo Mesquita Nunes, secretário de Estado do Turismo, em entrevista ao Diário Económico.

O governante explicava porque é que a lógica de aumento de impostos levada a cabo pelo Governo não se tem aplicado ao setor do Turismo e acrescentou que a opção da sua tutela “tem sido sempre reduzir”.

“Já reduzimos taxas nos estabelecimentos turísticos, no alojamento local, nas empresas de animação turística, nas concessões de praia e continuaremos a fazê-lo este ano”, explicou.

Mesquita Nunes adiantou, ainda, que a responsabilidade no sucesso do setor em 2014 se deve às empresas privadas.

“As políticas públicas facilitam a vida às empresas ou prejudicam-nas. Beneficiando ou prejudicando, as empresas conseguiram crescer este ano. Por isso, este ano, o mérito é 100% do setor privado”, sublinhou.

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