O Syriza venceu as eleições do último domingo na Grécia. O agora primeiro-ministro Alexis Tsipras sempre disse que a sua intenção passava por não pagar a dívida acumulada de 322 mil milhões de euros e agora resta esperar para ver o que vai acontecer e como é que a Europa vai fazer a gestão desta nova crise, mais política que económica.
Tendo em conta este cenário, o Jornal de Negócios conversou com um economista da Bloomberg que traçou aquelas que serão as consequências caso Alexis Tsipras siga com a sua vontade e declare um ‘default’ grego.
Assim, em termos absolutos serão os contribuintes alemãs a perder mais (60 mil milhões de euros), seguidos dos francesas (46 mil milhões) e dos italianos (40 mil milhões).
Contudo, se olharmos para o que uma falência do Estado grego significa em termos de Produto Interno Bruto então Portugal será o mais prejudicado, perdendo 5,5 mil milhões de euros – o equivalente a 3,2% do seu PIB.
Segundo as estimativas do economista Maxime Sbaihi, depois de Portugal surge o Chipre (2,8%) e Eslovénia, Malta e Espanha, países nos quais as perdas iriam rondar os 2,5% dos respetivos PIB.