"É um compromisso de honra que prosseguiremos o desagravamento fiscal no IRC", afirmou Passos Coelho, durante uma visita à fábrica da Continental Mabor, em Vila Nova de Famalicão.
Para o Primeiro-Ministro, é o desagravamento fiscal para empresas que permite "chegar mais diretamente às pessoas", através da criação de emprego.
"Quando olhamos para o quadro de competitividade fiscal das nossas empresas, é para as pessoas que estamos a olhar", referiu.
Depois de ouvir os responsáveis da Mabor Continental anunciarem que o grupo pode avançar com mais um investimento em Famalicão, criando dezenas de postos de trabalho, Passos Coelho enfatizou a aposta do Governo na competitividade fiscal para as empresas.
Aludiu ao compromisso do Governo de ter, até 2018, uma taxa de IRC "das mais competitivas da Europa".
Pedro Passos Coelho sublinhou que o investimento e o crescimento económico são fundamentais para aliviar a "elevadíssima carga fiscal" que admite registar-se em Portugal.
Para 2015, o Primeiro-Ministro deu conta de outro "compromisso de honra" do Governo: ter um défice inferior a 3%.
Só com contas certas, adiantou, é que é possível aliviar os "esforços" que impendem sobre os portugueses.
À chegada à Continental Mabor, Passos Coelho foi recebido com apupos por parte de cerca de duas dezenas de manifestantes, afetos à CGTP, que pediam a demissão do Governo.