Após concurso, escolhidos são apenas figuras do PSD e CDS

Foram entregues cerca de 300 candidaturas e feitas 100 entrevistas no decorrer de um concurso público, mas nos centros distritais de Segurança Social pouco mudo. O poder está, novamente, nas mãos de figuras do PSD e CDS. A questão que se coloca é: onde está a despartidarização do Estado?

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Notícias Ao Minuto
09/02/2015 07:51 ‧ 09/02/2015 por Notícias Ao Minuto

Economia

Segurança Social

Até ao momento, foram escolhidos os dirigentes de 14 dos 18 centros distritais de Segurança Social. Uns com mais currículo do que outros, mas há um elemento que salta à vista: todos, à exceção de um, já tinham ocupado o lugar em regime de substituição, após nomeação dos partidos que compõe o Governo.

O Jornal de Negócios dá conta, esta segunda-feira, de que estes são organismos permeáveis à colonização partidária, algo que as novas regras prometiam eliminar.

Mesmo passando pelo crivo da Comissão de Recrutamento e Selecção para a Administração Pública (Cresap), venceram o concurso exclusivamente figuras sociais-democratas ou centristas. Será coincidência?

Questionada sobre esta matéria pelo Jornal de Negócios, a comissão independente alega que escolheu os melhores, mas que as regras acabam por dar vantagem a quem ficou no cargo em regime de substituição. Já o ministro Mota Soares, que tutela a Segurança Social, fez saber que “este regime assegura a despartidarização do Estado e coloca pela primeira vez a decisão fora da tutela governamental”.

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