Zeinal Bava e a PT SGPS têm um diferendo, revela o Expresso. O ex-presidente executivo da PT e da Oi, que se afastou do grupo depois de a PT ter ‘perdido’ quase 900 milhões de euros na Rioforte, uma holding do Grupo Espírito Santo, alega que há parcelas de remunerações referentes a anos anteriores em falta. Porém, não é certo que veja o dinheiro tão cedo.
João Mello Franco, presidente executivo da PT SGPS, adiantou ao semanário que a resposta ao pedido de Bava é negativa porque a PT SGPS "não tem meios para o fazer".
A PT SGPS, recorde-se, detém pouco mais de um quarto da brasileira Oi. Mas tem como encargos a dívida de 897 milhões de euros, contraída em papel comercial da Rioforte, uma aquisição feita na altura em que Zeinal Bava geria a operadora.
Outros gestores terão também verbas a receber, verbas essas que, conta o Expresso, dizem respeito a pagamentos diferidos de 2011 a 2013 e prémios de antiguidade do período em que Zeinal Bava esteve na administração da PT.
Mas o homem que chegou a ser considerado o melhor CEO europeu no setor das telecomunicações ainda terá de esperar. É que depois do conturbado ano de 2014, que levou a mudanças substanciais na PT, além dos problemas conhecidos relativamente à dívida da Rioforte, este ano a PT SGPS não deverá sequer distribuir dividendos.