O Instituto nacional de Estatística (INE) conta com 631 funcionários. Em janeiro, surgiu a notificação: os salários passarão a integrar a tabela remuneratória única (TRU). Mas da parte de quem trabalha no INE surgiram rapidamente dúvidas e nem a possível contestação em tribunal está posta de parte.
Revela o Jornal de Negócios que a preocupação da parte dos trabalhadores relaciona-se com a integração dos salários base de carreiras não revistas e subsistentes na TRU, algo que já está a decorrer, mas também com a forma de integração dos suplementos numa nova tabela, cuja decisão só deverá ser conhecida dentro de dois meses.
Neste momento, o que se contesta é o facto de alguns complementos e diuturnidades não terem sido alterados. Da parte do Conselho Diretivo do INE surge o esclarecimento de que esta integração na TRU é feita com “objetivos administrativos”, sem que tal altere carreiras ou remunerações.