O objetivo é que as instituições enviem observações durante a tarde de hoje e, assim, moldar a proposta que Atenas vai apresentar na segunda-feira às instituições europeias para conseguir estender o financiamento ao país por mais quatro meses.
Segundo os meios de comunicação locais, as medidas não incluem um custo concreto das reformas, mas são semelhantes às propostas políticas, ou seja, o Governo explica os seus métodos para combater a evasão fiscal, a corrupção, a reforma da administração pública e combater a crise humanitária.
O ministro de Estado, Nikos Pappas, advertiu hoje que algumas reformas que o Governo grego irá apresentar na segunda-feira "não são negociáveis" e são uma "questão de soberania nacional".
"O Governo grego vai discutir essas reformas com os parceiros na zona euro, partindo do princípio que há questões de soberania dentro da política interna que não são negociáveis", disse Nikos Pappas ao canal televisivo Mega.
O vice-primeiro ministro, Yanis Dragasakis, disse, no sábado, depois de participar numa reunião do Conselho de Ministros, que a elaboração da lista de reformas "não é algo complicado, é um processo fácil".
Fontes governamentais asseguraram que a intenção do executivo de Alexis Tsipras é não aceitar quaisquer cortes nos salários e pensões.