O Banco de Portugal foi perentório em afirmar que os clientes do BES lesados com a compra de papel comercial do GES não vão ser ressarcidos pelo Novo Banco. Mas admitiu agora a hipótese de não ser bem assim, apenas em casos pontuais.
A instituição liderada por António Costa, que foi responsável pelo processo de resolução do Banco Espírito Santo, passou a ‘batata quente’ para a Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), a quem cabe apurar quais os clientes que foram vítimas de fraude.
Só nesses casos, que têm de ser provados após a apresentação de uma queixa, o Banco de Portugal admite autorizar o pagamento do papel comercial.
Esta cedência surgiu depois de o regulador ter detetado infrações na venda de papel comercial nos balcões do extinto BES.