Carlos Costa não quer devolução do papel comercial. Porquê?

O governador do Banco de Portugal receia que se abrir um procedente no que à devolução do dinheiro dos clientes de papel comercial do Banco Espírito Santo diz respeito, estará a colocar em risco a liquidez do Novo Banco, bem como a sua venda.

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© Reuters

Notícias Ao Minuto
02/03/2015 08:12 ‧ 02/03/2015 por Notícias Ao Minuto

Economia

BES

O Novo Banco está em processo de venda. Para trás fica o Banco Espírito Santo e o Grupo Espírito Santo, bem como as respetivas holdings.

O que não fica esquecido, pelo menos pelas pessoas prejudicadas, são os milhões de euros que clientes do agora ‘banco mau’ perderam ao terem comprado papel comercial do banco.

Segundo noticia esta segunda-feira o Diário Económico, esta situação está longe de ter uma solução.

Carlos Costa, governador do Banco de Portugal, não é adepto de que o Novo Banco assuma a responsabilidade pelos mais de 500 milhões de euros que estes clientes perderam, pois a entidade está em processo de venda e a saída desta avultada quantia poderia comprometer os rácios do banco.

Mas não só. De acordo com o Diário Económico, Carlos Costa teme que ao abrir este precedente e ao permitir que o banco liderado por Stock da Cunha devolva o dinheiro aos clientes de papel comercial, todos os restantes credores, o que inclui detentores de dívida subordinada e acionistas do BES, avancem com pedidos de indemnização.

No entanto, opinião diferente tem o presidente da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários. Carlos Tavares defende que o dinheiro investido pelos clientes do BES em papel comercial deve ser devolvido aos lesados.

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