Ricardo Salgado e Amílcar Morais Pires, os administradores do Banco Espírito Santo que tiveram o pelouro do BES Angola (BESA), são suspeitos de gestão danosa, devido ao crédito que o BES concedeu ao BESA.
Tal pode significar, que os dois gestores venham a ser punidos com uma pena que pode ir até cinco anos de prisão. Não esquecendo que ambos são suspeitos de burla, falsificação e infidelidade, sendo que, por esses crimes, outras penas serão aplicadas.
Para a empresa de auditoria, Deloitte “os membros do conselho de administração do BES com o pelouro do BESA” são suspeitos da prática de atos dolosos de gestão ruinosa, em detrimento dos depositantes, investidores e demais credores”, segundo o Jornal de Negócios.
Acredita-se que se trata de uma gestão ruinosa uma vez que o crédito do BES ao banco angolano de mais de 3.300 milhões de euros não teve uma racionalidade económica “que legitimamente justifique o aumento do BES ao BESA".
A Deloitte coloca ainda a possibilidade de Salgado, Álvaro Sobrinho e Morais Pires terem recebido dinheiro vindo diretamente da conta que o BESA tinha no BES.