Investimento de 1 milhão eleva para 32 camas a oferta de aldeia turística

Um investimento de um milhão de euros na recuperação e transformação de três antigas casas de pastores em unidades de turismo rural elevou para 32 o total de camas da aldeia turística da Branda da Aveleira, em Melgaço.

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© Reuters

Lusa
08/04/2015 10:15 ‧ 08/04/2015 por Lusa

Economia

Melgaço

Contactada hoje pela agência Lusa, fonte da Câmara Municipal adiantou que além das três novas unidades de turismo em espaço rural, aquele investimento, financiado por fundos comunitários do programa Leader, permitiu ainda criar um restaurante, duas explorações agropecuárias para criação de gado de raça cachena e a recuperação de património no santuário da Senhora da Guia.

O investimento, realizado ao abrigo de fundos do Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN) entre 2007-2013, vai ser inaugurado, no sábado, às 10:30, com a presença do secretário de Estado da Alimentação e da Investigação Agroalimentar, Nuno Vieira e Brito.

Com aquela reabilitação, o projeto da aldeia turística da Branda da Aveleira, iniciado em 2001 passa a dispor de um total de dez antigas casas de pastores transformadas em alojamento.

A Branda da Aveleira é uma das muitas brandas que se encontram espalhadas pelas zonas mais altas daquele concelho do Alto Minho.

É constituída por cerca de 80 casas, denominadas cardenhas, todas muito rústicas, de sobrado e corte térreos, que formam um conjunto ímpar não só pela sua beleza e tipicidade como também por serem de fácil acesso.

O alojamento instalado desde 2001 na Branda da Aveleira, situada na serra da Peneda, junto ao Parque Nacional da Peneda Gerês (PNPG) e à nascente do rio Vez, a cerca de 25 quilómetros da vila de Melgaço, está classificado como "Aldeia de Portugal", pela Associação de Turismo de Aldeia.

É, segundo aquela autarquia do distrito de Viana do Castelo, "um caso de sucesso", sendo "a ampliação da oferta turística do concelho, através do aproveitamento de casas rústicas próprias do meio rural, um dos principais objetivos da recuperação daquelas casas".

A salvaguarda de um "rico" património arquitetónico popular que corria riscos de perda, a preservação e reanimação do mundo rural e "a criação de instrumentos geradores de riqueza", são outros objetivos da intervenção iniciada há 14 anos.

As cardenhas eram os abrigos dos brandeiros, pastores que cumpriam a chamada transumância, subindo com os rebanhos à montanha, até às brandas, a da Aveleira situada a cerca de 1.100 metros de altitude.

Aí permaneciam de abril a setembro para retirar partido de melhores pastos, e regressando à aldeia quando as chuvas e ventos agrestes prenunciavam o fim de mais um ciclo.

O Dia do Brandeiro comemora-se em Melgaço, todos os anos, no primeiro sábado de agosto.

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