Plano de desenvolvimento de Alcobaça inclui 50 projetos

Cinquenta projetos, divididos por sete eixos de intervenção, integram o plano de desenvolvimento para o concelho de Alcobaça no âmbito do Quadro Estratégico Comum (QEC) 2014-2020, documento que prevê uma profunda intervenção no rio Alcoa.

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Lusa
11/04/2015 15:31 ‧ 11/04/2015 por Lusa

Economia

Rio Alcoa

O projeto estratégico para o concelho, apresentado à comunidade na sexta-feira à noite, define como eixos potenciais de intervenção o desenvolvimento industrial, agrícola e florestal sustentável e a economia do mar; a articulação da frente litoral, dos vales e da serra; a coesão territorial e social; o património histórico-cultural; o turismo; a sustentabilidade ambiental e a renovação da centralidade da cidade de Alcobaça, com a valorização do rio Alcoa.

O projeto dedicado ao rio Alcoa é transversal a todos os eixos e prevê a intervenção numa área de 900 hectares, ao longo de 17 quilómetros, visando a melhoria da qualidade da água e a eliminação dos focos de poluição, a valorização ambiental e paisagística do percurso do rio e a reabilitação do sistema hidráulico histórico cisterciense que o acompanha e que inclui a conduta de água potável e a levada.

Na visão do município, o desenvolvimento industrial e agrícola passará por projetos como a Área de Localização Empresarial da Benedita (ALEB), a definição do triângulo industrial Pataias--Martingança--Casal da Areia, a criação de um centro logístico de armazenamento de produtos agroalimentares em Alfeizerão e a criação de um centro de investigação e competências na área da fruticultura que "revitalize a Estação Nacional de Fruticultura de Vieira Natividade".

Ainda neste campo, o plano defende ações de desenvolvimento de zonas de regadio e de apoio à economia do mar "em pequena escala", potenciando a costa do concelho.

"Afirmar a cidade de Alcobaça como uma centralidade renovada e agregadora" é outras das prioridades, assente em ações que projetem a dimensão mundial do Mosteiro de Santa Maria (Património da Humanidade), a revalorização património e a construção de um parque verde na cidade que se encontra entre as que se podem candidatar a apoios para a regeneração urbana.

Embora o QEC 2014-2020 não permita candidaturas de regeneração urbana fora das sedes de concelho, o plano defende que se delimitem as áreas de regeneração urbana em Pataias--Martingança, S. Martinh--Alfeizerão e Benedita, uma vez que, segundo o presidente da Câmara, Paulo Inácio, "a visão [para o concelho] não se esgota neste quadro de apoio e há projetos para implementar a longo prazo".

Desenvolver o turismo e o lazer é outras das linhas orientadoras para a ação do município, que pretende dotar a cidade de um centro de boas vindas a turistas, reabilitar parques de campismo e reafirmar a importância de projetos como a construção de um hotel no mosteiro.

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