Segundo André Serpa Soares, porta-voz da Transportadora Aérea Portuguesa, foram realizados 139 voos, número que abrange os serviços mínimos, dos quais 125 da companhia TAP e 14 da PGA.
A companhia PGA, que voa sobretudo a partir do aeroporto Francisco Sá Carneiro, no Porto, cancelou 22 voos (dos 36 programados), enquanto a TAP cancelou hoje 30 (de 155 programados), adiantou.
No balanço realizado às 13:00, a empresa voltou a transmitir apenas os números da operação, recusando-se a entrar "na guerra dos números" sobre os pilotos que aderiram à greve de dez dias, convocada pelo Sindicato dos Pilotos da Aviação Civil (SPAC).
Questionado pelos jornalistas sobre o alegado desrespeito das horas de descanso, o porta-voz da TAP rejeitou tais declarações do SPAC: "A ser verdade que foram feitas, são extremamente infelizes e constituem um insulto para os colegas que estão a voar".
"Os colegas cumprem escrupulosamente as regras de segurança de voo, nomeadamente as horas de descanso e a TAP não abre mão das regras de segurança", declarou, acrescentando que "A TAP reagirá nos meios adequados, dada a gravidade das acusações".
Pelas 12:00, a Lusa constatou que não existia fila para o balcão do serviço ao cliente, a que os passageiros com voos cancelados recorrem para encontrar soluções alternativas para seguir viagem.
No sábado, o SPAC reafirmou que apenas 30% dos pilotos estão a trabalhar.
Os pilotos da TAP marcaram uma greve, entre 01 e 10 de maio, por considerarem que o Governo não está a cumprir o acordo assinado em dezembro de 2014, nem um outro, estabelecido em 1999, que lhes dava direito a uma participação no capital da empresa no âmbito da privatização.