De acordo com os dados, foram criadas 11.646 empresas entre janeiro e março deste ano, mais 8,7% que há um ano, registando-se 3.603 encerramentos, menos 7,9% que no primeiro trimestre de 2014.
Também as insolvências diminuíram face a igual período, um recuo de 9,7% para 1.228.
"Em todos os setores decresceu o número de insolvências", no entanto "em número de processos, o retalho passou a ser o setor com mais insolvências".
A construção, que liderava as insolvências no ano passado, registou uma quebra de 21,4%.
"A maioria dos nascimentos (52%) entre janeiro e março de 2015 são sociedades unipessoais, um acréscimo de 13%" face ao mesmo período do ano passado, refere o Barómetro Informa, que monitoriza mensalmente os fenómenos mais relevantes do tecido empresarial português.
Os setores dos serviços (3.600), do retalho (2.007) e do alojamento e restauração (1.291) "foram aqueles em que se assistiu à criação de maior número de empresas".
A criação de sociedades por quotas aumentou 6%, enquanto as sociedades anónimas recuaram 19%.
Relativamente ao setor exportador, o Barómetro Informa aponta que "num cenário de contração do universo empresarial, o número de exportadoras aumentou 21%" entre 2008 e 2013.
"Num universo avaliado em 280 mil empresas em 2013, o número de empresas que apresentam alguma venda no mercado externo ascende a
47.763 empresas (16,9%, o que significa um aumento de 3 pontos percentuais em relação a 2008)", refere.
O peso das exportações no volume de negócios total do universo empresarial cresceu de 17,3% para 22,6% entre 2008 e 2013.
"As PME [pequenas e médias empresas] ganharam expressão. A percentagem de exportadoras aumenta com a idade das empresas e em todas as dimensões mas a maior subida regista-se nas pequenas empresas", adianta.
"Os setores grossistas, telecomunicações e indústrias transformadoras são aqueles que mais aumentam o número de exportadoras", salienta.