O programa macroeconómico do PS não vai ser avaliado pelo Conselho das Finanças Públicas (CFP), como tinha sido pedido pelo Partido Social Democrata.
A notícia é avançada pelo Diário Económico, tendo por base uma nota emitida pelo organismo liderado por Teodora Cardoso, que justifica a decisão dizendo que não tem as ferramentas adequadas fazê-lo.
“Aos conselhos de finanças públicas compete contribuir para melhorar a qualidade da informação à disposição dos eleitores de forma objetiva, baseada em dados e experiência, mas excluindo interpretações de base ideológica”, pode ler-se na nota.
“Para alguma instituição poder desempenhar na sociedade portuguesa um papel que nele se inspire na avaliação dos programas políticos, falta-lhe ainda construir uma panóplia de ferramentas adequadas, que exigem informação sólida e conhecimentos específicos, a nível macro mas também sectorial, além de experiência que só o tempo confere”, explica Teodora Cardoso.
O PSD tinha ainda solicitado uma avaliação do documento ‘Uma agenda para a Década’ pela Unidade Técnica de Apoio Orçamental (UTAO), mas acabou por recuar.