Afinal, os cofres do Estado vão encaixar 80 mil milhões de euros, ao invés dos 82 mil milhões previstos, a reboque do reforço do empréstimo da troika a Portugal. Isto porque o País não vai receber mais dinheiro do Fundo Europeu de Estabilidade Financeira (FEEF), ao contrário do que a Comissão Europeia havia afirmado.
“O desembolso líquido a Portugal durante o período de 2011 e 2014 será de 26 mil milhões de euros (…). O montante não será aumentado como alguns erradamente tinham percebido”, esclarece o presidente do FEEF, Klaus Regling, citado pelo Jornal de Negócios.
Ora, a Comissão Europeia enganou-se e inflacionou o montante a amealhar pelo País, que é então mais magro em 2 mil milhões de euros do que o reportado inicialmente no relatório de Bruxelas.
Aliás, aquela entidade procedeu posteriormente a uma emenda no documento sem a publicitar, tentando, assim, que o erro passasse despercebido.