Lagarde tenta convencer os gregos com o exemplo português

A diretora-geral do Fundo Monetário Internacional (FMI) disse hoje, em Bruxelas, que os credores internacionais vão continuam a trabalhar relativamente à Grécia com o mesmo objetivo que tinham para Portugal e Irlanda, o de "restaurar a sua independência financeira".

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© Reuters

Lusa
27/06/2015 14:12 ‧ 27/06/2015 por Lusa

Economia

FMI

"Sempre mostrámos flexibilidade para lidar com a nova situação económica e politica na Grécia. O objetivo do que estamos a fazer, todos juntos, é restaurar a estabilidade da economia na Grécia, a sua independência financeira, como foi o caso na Irlanda e em Portugal, por exemplo", declarou Christine Lagarde à chegada a uma reunião do Eurogrupo.

Para tal, insistiu, é necessário, por um lado, reformas estruturais profundas (a serem implementadas pela Grécia), e por outro o apoio financeiro (dos seus credores e parceiros), e é "seguindo essas linhas" que o FMI e as outras instituições "vão continuar a trabalhar", declarou, escusando-se a responder a questões, designadamente sobre o cenário cada vez mais provável de a Grécia não pagar atempadamente (na terça-feira) quase 1.600 milhões de euros à instituição a que preside.

Desde que o governo grego anunciou, na sexta-feira à noite, que vai submeter a referendo a última proposta dos credores (e aconselhar o voto no "não"), as conversações entre as autoridades de Atenas e os credores foram suspensas, esperando hoje o Eurogrupo ouvir do ministro Yanis Varoufakis quais as intenções da Grécia.

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