Para defender a reestruturação da dívida pública grega, o Fundo Monetário Internacional (FMI) definiu uma nova zona de risco elevado para a dívida, na qual Portugal também se encontra.
A zona de risco para a sustentabilidade da dívida situa-se no intervalo entre os 15 e os 20% do PIB.
Segundo o Jornal de Negócios, Portugal terá, em média, necessidades de financiamento de 18,6% do PIB, um valor acima dos 16,3% da Grécia, país que terá a benesse de poder pagar juros e dívida de parte dos empréstimos apenas daqui a dez anos.
Na sua última análise, o FMI estima que, para pagar dívidas e fazer frente ao défice, o Estado português tenha de garantir um financiamento anual nos mercados de 17% a 21% do PIB, até 2020.