Segundo o Instituto Nacional de Estatística (INE), o valor médio da prestação vencida para o conjunto dos contratos de crédito à habitação, fixou-se, em junho, em 241 euros, que compara com 240 euros ao mês anterior, o que se deveu "ao aumento de igual montante da componente amortização".
Já nos contratos celebrados nos últimos três meses, a taxa de juro implícita diminuiu, face ao valor observado em maio, 0,094 pontos percentuais, situando-se em 2,644% em junho.
No destino de financiamento 'aquisição de habitação', principal destino dos contratos de crédito à habitação, a taxa de juro implícita no conjunto de todos os contratos e para os celebrados nos últimos três meses, situou-se em 1,282% e 2,580%, respetivamente (1,293% e 2,680% em maio, pela mesma ordem).
Para os contratos celebrados nos últimos três meses, o valor médio da prestação registado em junho foi de 319 euros (317 euros em maio).
Ainda segundo o INE, o valor do capital médio em dívida, para a totalidade dos contratos de crédito à habitação, diminuiu em junho 115 euros para 52.569 euros.
Já nos contratos celebrados nos últimos três meses, o valor médio do capital em dívida situou-se em 81.444 euros em junho (80.383 euros no mês anterior).
A taxa de juro implícita no crédito à habitação reflete a relação entre os juros totais vencidos no mês de referência e o capital em dívida no início desse mês (antes de amortização).