Segundo a informação veiculada pelo ministério norueguês dos Negócios Estrangeiros, a contribuição norueguesa para reduzir as disparidades sociais e económicas na Europa ascenderá a um total de 2,7 mil milhões de euros, traduzindo um aumento de 11% face às contribuições anuais do período anterior (2009-2014).
Portugal, que já participou três vezes neste mecanismo financeiro, está atualmente a implementar os projetos financiados pelo período 2009-2014, que receberam cerca de 58 milhões de euros.
No novo período 2014-2021, que foi alargado para sete anos, vai beneficiar de 100 milhões de euros, dos quais 10% serão alocados a um fundo para a sociedade civil.
Os restantes serão atribuídos a projetos dos seguintes setores prioritários: inovação, investigação, educação e competitividade; inclusão social, emprego jovem e combate à pobreza; ambiente, energia, alterações climáticas e economia de baixo carbono; cultura, governo das sociedades, direitos fundamentais e liberdade; e justiça e assuntos internos.
O Liechtenstein e a Islândia participam também nos EEA Grants com 2,7 milhões de euros adicionais.
Portugal pode ainda aceder a uma parte (55 milhões de euros) de um novo fundo regional de 100 milhões de euros para projetos de colaboração entre mais de dois países vizinhos, sejam países beneficiários dos EEA Grants ou não.
Este mecanismo financeiro visa contribuir "para uma maior integração da Europa e para um melhor funcionamento do mercado interno, através da redução de disparidades e do combate aos atuais desafios económicos, políticos e sociais da Europa".