Em assembleia-geral, os acionistas da antiga PT SGPS, atual Pharol, votaram e decidiram avançar com ações judiciais contra ex-administradores da empresa devido aos investimentos na Rioforte, do Grupo Espírito Santo (GES).
A justificar a decisão dos acionistas está a violação, por parte dos antigos administradores, dos deveres legais, fiduciários e contratuais, e consequentemente, os danos causados à empresa com os investimentos em dívida do GES.
Na altura, lembra a Pharol, a PT realizou "diversas aplicações em instrumentos de dívida emitidos por entidades integrantes do denominado GES, mais precisamente emitido pela Espírito Santo Internacional (ESI) e pela Rioforte Investments (Rioforte)". É sobre esses investimentos que incidem as ações judiciais agora aprovadas.
Em junho do ano passado, soube-se que as aplicações da Rioforte ascendiam aos 897 milhões de euros. Os instrumentos de dívida venceram a 15 e 17 de julho do mesmo ano, o que impediu a PT SGPS (agora Pharol) de os obter.
Saliente-se que a situação levou à saída de Henrique Granadeiro, que na altura ocupava o cargo de presidente executivo e do conselho de administração da PT SGPS, e do CEO Zeinal Bava.
[Notícia atualizada às 17h49]