O último dia dia de setembro vai trazer mais um marco importante no processo de recuperação económica e financeira de Portugal. Quatro dias antes das eleições legislativas, o escritório na Avenida da República vai deixar de ser a ‘casa’ da equipa liderada por Albert Jaeger.
A saída do FMI marca o final da representação permanente em Portugal, quatro anos depois da chegada a Lisboa no início da intervenção externa. De acordo com o Jornal de Negócios, o período de estadia podia ter sido alargado, mas a falta de vontade do governo em manter o apoio ‘físico’ do FMI foi decisivo para a saída.
Ainda assim, Portugal continuará a ser alvo de atenção próxima da instituição liderada por Christine Lagarde, até que a dívida nacional volte a ser menor do que o limite para dispensar a vigilância. Neste momento, calcula-se que o equilíbrio de contas seja atingido em 2021.