Os cálculos feitos pelo PS para estudar o impacto por setor de atividade da baixa da Taxa Social Única (TSU), que quer aplicar na próxima legislatura, em comparação com a diminuição da taxa de IRC proposta da coligação mostram que a descida da TSU a cargo dos empregadores é mais vantajosa do que a redução do IRC para 177 mil empresas.
Sublinha o Diário Económico que as duas soluções funcionam como um alívio na carga fiscal mas que a opção entre a redução de uma taxa ou outra não é igual para os diferentes setores de atividade, de acordo com Mário Centeno.
O coordenador do programa económico socialista indica que foram avaliados os impactos nos maiores setores de atividade e que a baixa da TSU beneficia as empresas que fazem parte do comércio a retalho, do setor da alimentação, têxtil e calçado, das atividades de saúde humana e das atividades de recursos humanos.
A título de exemplo, dizem as contas socialistas que com a redução da TSU para as empresas o comércio a retalho pagará menos 37 milhões de euros em impostos do que com uma baixa do IRC.