No ano passado, perto de 150 gestores tiveram de pagar ou devolver ao Estado 787 mil euros por não terem cumprido as obrigações de prestação de contas ou por uso indevido de verbas.
De acordo com o Jornal de Notícias, o dinheiro saiu do próprio bolso dos gestores, que se viram impedidos de usar verbas da instituição que gerem sob pena de serem acusados do crime de peculato.
As coimas ou obrigatoriedade de devolução de dinheiro foram determinadas pelo Tribunal de Contas, entidade fiscalizadora que deu aos gestores duas opções: ou pagavam voluntariamente ou após o tribunal avançar com uma contraordenação.
O valor despendido no ano passado foi superior ao registado em 2013 – 521 mil euros – e quase o dobro do desembolsado no ano anterior – 429 mil euros.
Do total de 787 mil euros pagos no último ano, 454 mil euros deveram-se a infrações e 333 mil euros foram respeitantes a dinheiro usado indevidamente, que teve por isso de ser devolvido.