Governo não revela se ajuda para pagar despedimentos vai continuar

Fundo criado para apoiar os patrões termina em breve e confederações reclamam renovação. Executivo não 'abre o jogo' por agora.

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Notícias Ao Minuto
24/09/2015 11:03 ‧ 24/09/2015 por Notícias Ao Minuto

Economia

Ajuda

As eleições legislativas estão à porta, mas os patrões não querem esperar para resolver a questão do Fundo de Compensação do Trabalho. Criado em 2013, o mecanismo recebe contribuições das empresas através de descontos, compensando os empregadores após o final dos contratos de trabalho. 

Ao início, as confederações patronais criticaram a criação do fundo, alegando que aumentava os custos para as empresas. Foi por isso criado o Incentivo Emprego, uma ajuda extra do Estado para convencer a CCP e a CIP a cederem à vontade dos sindicatos. 

No entanto, a ajuda pública termina no final deste mês, deixando os 40 milhões de euros depositados no fundo em risco de não ser utilizados. Segundo o Diário Económico, a CCP já pediu uma extensão do programa por mais um ano, enquanto a CIP reclama um alargamento até ao final de 2016. 

Os sindicatos recusam a extensão de um projeto que afirmam ter sido aceite devido ao ajustamento do país. "Agora, não faz mais sentido, pois as empresas já tiveram tempo para se ajustar", afirma Sérgio Monte, da UGT. O Ministério do Emprego mantém o silêncio, não esclarecendo se pretende aumentar, manter ou terminar o reembolso pelos despedimentos.

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