As dificuldades para o grupo Volkswagen continuam a agravar-se. Depois da Seat, a Audi tornou-se a segunda subsidiária do grupo Volkswagen a admitir a venda de carros a gasóleo com motores alterados para esconder as verdadeiras emissões de gases poluentes.
De acordo com a Reuters, a marca de luxo confirmou a existência de 2,1 milhões de automóveis Audi com motores manipulados, dos modelos A1, A3, A4, A5, A6, TT, Q3 e Q5. A grande maioria dos carros terá sido vendida no mercado europeu (mais de 1,42 milhões), com o mercado norte-americano a ser o destino de apenas 13 mil unidades.
No total, o grupo Volkswagen calcula que existam mais de 11 milhões de veículos do grupo a circular com alterações que não permitem calcular adequadamente as emissões de gases. A poluição produzida poderá ser cerca de 20 vezes superiores ao permitido.
A Suíça anunciou hoje que poderá proibir em breve a venda de todos os automóveis da Volkswagen, depois de já ter bloqueado a comercialização de veículos a gasóleo. As últimas notícias provocaram uma nova fuga dos investidores, que está a traduzir-se numa queda de quase 6% nas ações do grupo na bolsa de Frankfurt.