Afinal, o “enorme aumento de impostos” da atual legislatura ainda pode ser maior. Num relatório divulgado hoje, a Comissão Europeia garante que existe margem de manobra para fazer crescer alguns impostos em Portugal, uma vez que a carga fiscal é considerada relativamente baixa.
Os impostos sobre o consumo e propriedades e as taxas ambientais são duas áreas identificadas como ideais para um aumento, por serem mais “amigos do crescimento” e “menos nocivos” do que as taxas sobre o trabalho. As taxas sobre os salários são mesmo classificadas como um “carga fiscal relativamente elevada”, que poderá ser reduzida e equilibrada com novos impostos.
Bruxelas está preocupada com o impacto dos impostos nas famílias com rendimentos distintos, identificando uma “potencial necessidade de reduzir a carga fiscal” sobre o elemento do casal com vencimento mais baixo, noticia o Diário Económico.
Portugal surge lado a lado com países como Alemanha, França, Itália e Suécia no estudo da Comissão Europeia, que propõe várias reformas fiscais para os territórios da União Europeia.