No contrato de venda, o Executivo comprometeu-se a reestruturar a dívida de curto prazo da transportada TAP, como prevê o contrato ao consórcio Gateway. No entanto, quatro meses depois ainda não há solução.
O Estado não está a conseguir, junto dos bancos credores, reestruturar os prazos da dívida bancária de 647 milhões de euros acumulados pela TAP, avança a TVI.
Para que a privatização avance e a companhia aérea seja vendida é necessário que o Estado corresponda a este requisito. Contudo, os bancos estão receosos, principalmente por terem em conta a incerteza em torno da formação de governo.
O consórcio liderado por David Neeleman e Humberto Pedrosa assinou o contrato de venda da participação de controlo da TAP que prevê que no espaço de um ano o Estado promovesse o prolongamento mas ainda não há acordo com a Caixa Geral de Depósitos, o BCP, o BIC e o Deutsche Bank.
Mas são os bancos estrangeiros que estão com mais receios e preferem ser reembolsados o quanto antes. Em cima da mesa está também a possibilidade de António Costa vir a liderar a formação de um novo governo, isto depois de ter garantido fazer de tudo para anular o negócio.