Dois terços da pensão de 170 mil euros mensais de Jardim Gonçalves não são apanhados pela contribuição extraordinária de solidariedade (CES), que o Governo criou para exigir um maior contributo a quem tem pensões acima de 1.350 euros, escreve hoje o Jornal de Negócios.
O antigo banqueiro é titular de uma das pensões mais elevadas do País e, de acordo com o jornal, os dois terços em que o Estado não pode tocar advêm de uma renda vitalícia em que o Estado não pode tocar.
Fonte próxima do antigo presidente do BCP frisou, ao Negócios, que Jardim Gonçalves “paga CES nos termos impostos pelo Orçamento Geral do Estado para 2013”. Sobre o contrato de renda vitalícia de que Jardim Gonçalves é beneficiário, a mesma fonte referiu que se trata de “prémios [que], na sua totalidade, constituíram rendimentos do trabalho do Engenheiro Jardim Gonçalves, até cessar funções na administração do BCP, e pelos quais foi pagando, sempre, IRS, nos termos legais”.