Mário Centeno, o homem escolhido por António Costa para assumir a pasta das Finanças, caso suba ao poder, concedeu uma entrevista ao Financial Times em que coloca de parte a hipótese de qualquer forma de “reestruturação de dívida”.
“Ninguém com bom senso pensará em não pagar as dívidas que contraiu”, afirmou o homem que foi responsável programa económico do PS. A solução, refere, é “encontrar uma maneira que eu penso ser a mais importante para os mercados financeiros e para a economia: reduzir o peso da dívida num ritmo que seja compatível com o crescimento”.
Recorde-se que Centeno se propôs a reduzir o défice para 1,5% e a dívida para 112% do PIB até 2019.