Logo após a divulgação dos resultados dos testes de esforço do BCE ao Novo Banco, a GNB Vida foi apontada como um dos ativos de venda mais provável, para compensar os elevados níveis de capital necessários.
O banco de transição precisa de 1.400 milhões de euros para compensar o desequilíbrio financeiro, mas a venda da seguradora poderá dar uma ajuda decisiva para reduzir esta fatura. As contas do Jornal de Negócios avaliam a GNB Vida em cerca de 400 milhões de euros, um valor que seria apagado do total exigido pelo Banco Central Europeu.
O acesso à rede balcões do Novo Banco é para já uma das grandes vantagens, abrindo a porta a interessados sem distribuição deste tipo. Os norte-americanos da Apollo, que falharam a compra do Novo Banco no primeiro concurso de privatização, poderão apostar na seguradora, juntando a GNB Vida à Tranquilidade e aproveitando a rede do banco de transição para aumentar os pontos de venda.
A Generali, Mapfre, Zurich e Caravela ‘engordam’ a lista de interessados, juntando-se ao fundo norte-americano e à belga Ageas, a única empresa deste grupo que tem um acordo de distribuição com a banca, através do Millennium BCP.