Numa informação hoje divulgada, os gestores de explorações mais velhos encontravam-se em Portugal (50,1%), Roménia (41,0%), Chipre (40,0%) Itália (39,7%) e Bulgária (36,7%).
Do lado oposto estavam Alemanha (6,5%), Áustria (8,6%), Polónia (9,6%), Finlândia (10,2%) e França (12,4%).
Das quase 11 milhões de explorações agrícolas da UE, em 2013, quase 3,5 milhões (31,1%) eram geridas por pessoas com 65 anos ou mais e mais de 2,6 milhões (24,7%) por gestores com idade entre 55 e 64 anos. As pessoas com menos de 35 anos eram responsáveis por 6% das explorações.
Os dados indicaram que a área utilizada para a agricultura manteve-se estável, apesar de mais de uma em cada quatro explorações agrícolas terem desaparecido entre 2003 e 2013, o que mostra um "aumento da concentração agrícola".
Em 2013, contabilizavam-se 10,8 milhões de explorações, que se traduziam em 174,6 milhões de hectares de terras, mostrando que em dez anos cerca de quatro milhões de explorações desapareceu, enquanto a área utilizada para a agricultura manteve-se estável.
A área média por exploração passou de 11,7 hectares em 2003 para 16,1 hectares em 2013. As maiores extensões de terra estavam na República Checa e Reino Unido.
Segundo o Eurostat, França e a Espanha foram os Estados-membros com mais terreno agrícola, concentrando 30% de toda a superfície utilizada na UE, seguindo-se Reino Unido (9,9%), Alemanha (9,6%), Polónia (8,3%), na Roménia (7,5%) e Itália (6,9%).
Entre 2003 e 2013, as maiores diminuições no uso de terras para fins agrícolas aconteceram no Chipre (-30,1%), Áustria (-16,3%) e Eslováquia (-11,0%), enquanto os maiores aumentos registaram-se na Bulgária (+ 60,1%), Letónia (+ 26,1%), Grécia (+ 22,4%) e Estónia (+ 20,3%).