Foi no Fórum Empresarial do Algarve que Mário Centeno discursou enquanto novo ministro das Finanças, dirigindo-se ao público com palavras que diz serem de “tranquilidade e confiança”.
O ‘braço direito’ de Costa lembrou que “as escolhas são feitas por todos e a Governação deve ser feita por todos”. Nesse sentido, o novo Executivo “inicia agora um tempo novo, de mobilizar Portugal para mais crescimento, melhor emprego e melhor equidade”
“Sabemos hoje que não recuperamos competitividade por via do empobrecimento coletivo, da precarização do trabalho ou do sacrifício da qualidade e proximidade dos serviços públicos”, disse Mário Centeno, com a objetiva claramente apontada para a Governação de austeridade de Passos Coelho.
Partindo dessa premissa, Mário Centeno concluiu que “a austeridade não gera crescimento nem a desvalorização interna gera prosperidade, antes debilitam a economia e a sociedade”.
O novo ministro frisou ainda que o novo Governo "honrará todos os seus compromissos internacionais, em particular no quadro da União Europeia (UE)", considerando que o país necessita de iniciar um "período de convergência" com a UE.
Para sintetizar a direção do seu discurso, o Ministro das Finanças rematou-o com uma garantia: “este Governo vai continuar uma trajetória de consolidação do défice orçamental”.