A ordem da Spring Airlines inclui 45 aviões do modelo A320 e 15 do modelo A32, todos com a nova opção de consumo eficiente de combustível, segundo um comunicado da empresa na Bolsa de Xangai.
O pedido surge numa altura em que a economia chinesa cresce ao nível mais baixo desde o pico da crise financeira internacional (6,9 por cento), mas dentro da meta do governo chinês para 2015, "cerca de 07%".
O contrato com a Airbus prevê que os aviões sejam entregues entre 2019 e 2023.
Em meados deste ano, a empresa anunciou a compra de 21 aviões à Airbus do modelo A320, por 1,9 mil milhões de euros, com data de entrega entre 2015 e 2017, citando o rápido aumento na procura doméstica chinesa e internacional.
A construtora norte-americana Boeing estima que, até 2034, a China precisará de 6.330 novos aviões, num valor total de 950.000 milhões de dólares (899 mil milhões de euros) - mais de quatro vezes o Produto Interno Bruto português.
Em outubro passado, a Nortávia, uma escola de aviação do norte de Portugal, anunciou que vai abrir em 2016 um programa "centrado na formação de pilotos para a Ásia Pacifico", aproveitando o "fabuloso crescimento da China" no setor.
"A ideia é levar os alunos para Portugal para aprenderem a parte prática", explicou na altura o presidente da empresa, Cassiano Rodrigues, em Pequim.
Durante a visita do Presidente chinês, Xi Jinping, aos Estados Unidos, em setembro passado, um grupo de empresas chinesas anunciou a compra de 300 aviões à Boeing.