O Executivo liderado por António Costa admite vir a discutir na concertação social o regresso dos 25 dias de férias consoante a assiduidade do trabalhador.
Isso mesmo disse ao Diário Económico fonte oficial do Ministério do Trabalho, convicta de que o tema “poderá eventualmente vir a ser discutido pelos parceiros sociais no âmbito da Comissão Permanente da Concertação Social”.
Contudo, essa não é uma prioridade e não será uma questão levantada pelo Governo, já que não consta do programa nem do acordo assinado com os partidos de Esquerda. O tema deverá ser levado às conversações pelos parceiros sociais.
Da parte da UGT, Carlos Silva já referiu que o assunto “é prioritário” e foi “falado ao ministro Vieira da Silva”. Já Arménio Carlos, da CGTP, pensa da mesma forma, mas salvaguarda que “eventualmente será discutido mais tarde”.
No Parlamento, a discussão será bem recebida pelo Bloco de Esquerda e pelo PCP, que mantêm a intenção de a fazer regressar a regra criada em 2003 e suspensa em 2012 pelo governo de Passos Coelho. Mas só quando o calendário o permitir.