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Elogios da UGT: Há austeridade mas "sacrificados" mudam
Carlos Silva esteve esta manhã reunido com o primeiro-ministro António Costa.
© Presidência da República
Economia Carlos Silva
A UGT falou aos jornalistas, pela voz do dirigente Carlos Silva, à saída da reunião com António Costa. E o encontro com o primeiro-ministro valeu alguns elogios ao documento orçamental que está em cima da mesa.
O Orçamento para este ano “é visto de uma forma globalmente positiva”, afirmou Carlos Silva, acrescentando que “numa primeira frase, antes de Bruxelas, tinha uma forte componente social” , E que, mesmo “depois de Bruxelas, [manteve-se] uma forte componente social”
”A austeridade terminou?”, perguntou o próprio Carlos Silva, antes de responder à questão. “Na nossa opinião há aqui a manutenção de algumas políticas de austeridade, mas dando uma possibilidade aos trabalhadores, aos reformados e pensionistas e, de uma forma geral, aos que mais sacrificados foram” nos últimos anos, para que possam “ter algum alívio nos seus rendimentos”.
Na perspetiva da central sindical esta variação na austeridade é algo que permite contrariar a desigualdade social. Mas houve mais elogios: “vemos com bons olhos o facto de o Governo ter assumido claramente, contra a vontade de Bruxelas e do FMI, por uma atualização” do salário mínimo, afirmou.
“A atualização do salário mínimo não vai provocar, conforme muitos têm vaticinado, o aumento do desemprego”, assegurou a UGT, com Carlos Silva a defender a sua afirmação fazendo referência à opinião de entidades empresarias que também se encontram presentes na Concertação Social.
Já sobre a reposição das 35 horas, afirma Carlos Silva que “quando entrar a 1 de julho” em vigor, será a reposição de algo que resultou de “uma injustiça criada pelo anterior Governo”. A UGT adiantou ainda que o Governo poderá avançar com a medida, explicando depois em que setores a reposição do horário poderá demorar um pouco mais.
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