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CGTP firme: Reposição de 35 horas "para todos, sem exceção"

GCTP esteve hoje reunida com António Costa.

CGTP firme: Reposição de 35 horas "para todos, sem exceção"
Notícias ao Minuto

13:25 - 10/02/16 por Pedro Filipe Pina

Economia Arménio Carlos

Depois da UGT, foi a vez de a CGTP se reunir com António Costa em São Bento. À saída da reunião, o líder da central sindical falou aos jornalistas, defendendo que “é preciso dar aqui um salto qualitativo” que contrarie a tendência para a precariedade e baixos salários.

Para Arménio Carlos, “se é necessário mudar o modelo, e entendemos que é fundamental mudar este modelo ideológico, isso passa pelo fim da caducidade da contratação coletiva e pela reposição do princípio de tratamento mais favorável”, defendeu, acrescentando que a CGTP quer uma “mudança de política efetiva”. Para António Costa ficou o aviso de que é importante que surjam “sinais” para “não frustrar expectativas”.

Sobre a reposição das 35 horas, um dos temas hoje em discussão nas reuniões de António Costa, não só com a CGTP mas também com a UGT, Arménio Carlos foi perentório: a reposição deve ser “para todos os funcionários da Administração Pública, sem exceção”.

“Não faz sentido que seja de outra maneira”, afirmou, dizendo que a promessa não passava por uma reposição faseada.

Questionado sobre o que a UGT, que tinha reunido antes com o primeiro-ministro, e que sugeriu que a reposição poderia ser aplicada primeiro nuns setores do que noutros, Arménio Carlos reafirmou que não era essa a “indicação” que tinha e que apenas o setor da saúde implicava maior cuidado.

“Se há um leque de 10 mil pessoas” que podem ser contratadas, será uma questão de fazer o levantamento das áreas mais necessitadas do Estado, sugeriu. Já relativamente à aplicabilidade da medida no setor privado, “a CTGP defende a redução faseada do horário para as 35 horas, sem a redução de salário”.

Sobre impostos, a CGTP considerou que há uma “diversificação” na cobrança e que há medidas com as quais concorda, como a “taxação do capital”, mas dúvidas em relação a outros, como os impostos nos combustíveis, que a CGTP considera que devem ser suportados pelas petrolíferas.

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