Novo Banco? Calma, pede Costa. Até agosto de 2017 há tempo
Primeiro-ministro está confiante com o crescimento da economia portuguesa e lembra que "o Governo obteve da União Europeia a prorrogação de mais um ano do prazo para tomar decisões sobre o Novo Banco".
© Global Imagens
Economia António Costa
António Costa afirmou hoje que a aposta deste Governo “na recuperação do rendimento das famílias e a criação de melhores condições para as empresas investirem” são eixos essenciais para o crescimento da economia portuguesa, que hoje voltou a registar um crescimento de 1,5% de acordo com dados do INE.
“Temos de ter como prioridade o relançamento da economia. E neste aspeto há dois eixos essenciais: a recuperação de rendimentos das famílias e a criação de melhores condições para as empresas investirem. A aposta que fizemos, no melhoramento do sistema financeiro são condições essenciais”, disse, no âmbito de uma visita ao Salão Internacional do Setor do Banco e Bebidas, em Lisboa.
O primeiro-ministro defendeu ainda a necessidade de aumentar as exportações.
“Temos uma meta muito ambiciosa que é em cinco anos podermos equilibrar a nossa balança comercial em valor. Para isso é preciso exportar mais e produzir mais”, disse, lembrando que esta “é uma linha de continuidade que tem de prosseguir passem os governos que passem.
Questionado ainda sobre a situação do Novo Banco que pode ser alvo de uma nacionalização, o líder socialista acalmou os jornalistas e portugueses, lembrando que "o Governo obteve da União Europeia a prorrogação de mais um ano do prazo para tomar decisões sobre o Novo Banco", pelo que tem ainda até agosto de 2017 para resolver a situação.
E concretizou: "A obtenção deste prazo visa sobretudo diminuir a ansiedade das senhoras e senhores jornalistas, a preocupação de todos nós, e sabermos que temos tempo para em conformidade e bem decidir o que tem de ser decidido, no momento próprio e em tranquilidade".
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