'Máfia' romena no rendimento mínimo

Há nove acusados por crimes de corrupção e burla à Segurança Social no âmbito de uma agência mafiosa no rendimento mínimo, conta esta segunda-feira o Jornal de Notícias (JN), que adianta que esta rede viveu dois anos à custa do Estado.

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Notícias Ao Minuto
18/03/2013 07:56 ‧ 18/03/2013 por Notícias Ao Minuto

Economia

Crime

O JN conta hoje que um casal romeno encontrou falhas no sistema do rendimento mínimo, aproveitou-se delas e viveu mais de dois anos à custa do Estado, sendo que, graças à ajuda de duas funcionárias da Câmara de Gaia e um dos CTT, conseguiu angariar mais estrangeiros para a fraude.

Os dois romenos viviam em Portugal há 10 anos e, estando desempregados, pediram ajuda à Segurança Social em 2009 para passarem a receber o Rendimento Social de Inserção (RSI).

O primeiro requerimento foi feito em nome do homem, que declarou a mulher e um filho. Mas, como o casal se apercebeu de falhas na forma como a delegação da Segurança Social em Gaia tratava dos casos, decidiu receber duas vezes o rendimento mínimo. Assim sendo, o segundo pedido foi feito pela mulher, que declarou o mesmo agregado familiar, morador na mesma rua, mas com um número diferente de porta. E, conta o JN, tudo correu bem, tendo o casal passado a receber subsídios a dobrar do Estado português, continuando sem trabalhar.

De acordo com o jornal, o casal romeno acusado de liderar esta rede de corrupção e burla ao Estado no rendimento mínimo está em prisão preventiva desde Março do ano passado. Além disso, uma técnica da Câmara de Gaia e o funcionário dos CTT de Gaia foram suspensos de funções. 

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