Rogério Carapuça falava à Lusa após a celebração da entrada da tecnológica no PSI20, com o toque do sino que assinalou o encerramento da sessão bolsista, que decorreu na Euronext Lisbon.
"Para a Novabase representa o convívio com as empresas mais significativas da bolsa portuguesa e significa também o regresso do sector das tecnologias de informação à bolsa", já que "não havia nenhuma cotada neste sector", afirmou Rogério Carapuça, comentando o regresso seis anos depois da tecnológica ter saído do índice principal.
"É bom que [as tecnologias de informação] possa também estar representado no PSI20", já que é uma área "importante para os negócios", acrescentou.
Para o presidente do conselho de administração da tecnológica, o PSI20 é "um índice exigente, sobretudo da liquidez", lembrando que a Novabase tem "menos liquidez que muitas empresas que estão cotadas", razão porque "haverá alturas que estará no índice e outras não".
O regresso ao índice principal da praça lisboeta dá visibilidade ao grupo, já que a Novabase não procura financiamento.
"A Novabase tem tido sempre uma postura de não ter dívida, [por isso] a questão do financiamento não se coloca com tanta premência", disse.
Sobre o balanço da actividade da empresa, Rogério Carapuça disse que esta tem "feito um percurso notável", desde a altura da sua criação, nos anos 80, enquanto pequena empresa, para a dimensão que actualmente ocupa.
Actualmente, "estamos num processo interessante de internacionalização", apontou.
"Havendo menos negócio em Portugal é preciso encontrar outros mercados", sublinhou.
O peso dos negócios internacionais representa 30%.
Sobre a expansão internacional, Rogério Carapuça disse que o grupo está focado consoante as ofertas.
"A internacionalização é diversificada, mas focada", disse.
Também em declarações à Lusa, o presidente da NYSE Euronext Lisbon, Luís Laginha de Sousa, considerou que "os índices deverão ser representativos daquilo que é a bolsa de um determinado país".