Novabase regressa ao PSI20

O presidente do conselho de administração da Novabase, Rogério Carapuça, considerou esta segunda-feira que o regresso da Novabase ao PSI20 "significa também o regresso das tecnologias de informação" ao principal índice da bolsa de Lisboa.

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Lusa
18/03/2013 18:41 ‧ 18/03/2013 por Lusa

Economia

Tecnologia

Rogério Carapuça falava à Lusa após a celebração da entrada da tecnológica no PSI20, com o toque do sino que assinalou o encerramento da sessão bolsista, que decorreu na Euronext Lisbon.

"Para a Novabase representa o convívio com as empresas mais significativas da bolsa portuguesa e significa também o regresso do sector das tecnologias de informação à bolsa", já que "não havia nenhuma cotada neste sector", afirmou Rogério Carapuça, comentando o regresso seis anos depois da tecnológica ter saído do índice principal.

"É bom que [as tecnologias de informação] possa também estar representado no PSI20", já que é uma área "importante para os negócios", acrescentou.

Para o presidente do conselho de administração da tecnológica, o PSI20 é "um índice exigente, sobretudo da liquidez", lembrando que a Novabase tem "menos liquidez que muitas empresas que estão cotadas", razão porque "haverá alturas que estará no índice e outras não".

O regresso ao índice principal da praça lisboeta dá visibilidade ao grupo, já que a Novabase não procura financiamento.

"A Novabase tem tido sempre uma postura de não ter dívida, [por isso] a questão do financiamento não se coloca com tanta premência", disse.

Sobre o balanço da actividade da empresa, Rogério Carapuça disse que esta tem "feito um percurso notável", desde a altura da sua criação, nos anos 80, enquanto pequena empresa, para a dimensão que actualmente ocupa.

Actualmente, "estamos num processo interessante de internacionalização", apontou.

"Havendo menos negócio em Portugal é preciso encontrar outros mercados", sublinhou.

O peso dos negócios internacionais representa 30%.

Sobre a expansão internacional, Rogério Carapuça disse que o grupo está focado consoante as ofertas.

"A internacionalização é diversificada, mas focada", disse.

Também em declarações à Lusa, o presidente da NYSE Euronext Lisbon, Luís Laginha de Sousa, considerou que "os índices deverão ser representativos daquilo que é a bolsa de um determinado país".

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