Cessação do mandato do governador do BdP é "uma obrigação"
A polémica em torno das decisões tomadas por Carlos Costa no âmbito da regulação da banca nacional continua a dar que falar.
© ascensosimoes.com/blog
Economia Ascenso Simões
Desta vez é Ascenso Simões quem defende que o governador do Banco de Portugal deve apresentar a sua demissão do cargo que ocupa desde junho de 2010.
Num texto publicado no jornal digital Ação Socialista, o deputado do PS aponta que “o problema da supervisão financeira carece de uma atenção urgente” e nesta senda defende que “importa segregar atividades que decorrem da nossa presença no sistema europeu; interessa, depois, consagrar uma outra malha de competências e procedimentos a seguir pelo Banco de Portugal e pela Comissão de Mercados; por último, é relevante a clareza nos procedimentos correntes de supervisão e de transparência das operações”.
“O caso BPN deixou claro o estado em que estava o Banco de Portugal no momento em que foi obrigatório intervir perante o assalto que gestores e acionistas fizeram a este ‘banco laranja’”, continuou.
Perante isto, Ascenso Simões diz que os “amplos poderes” do Banco de Portugal “não vão ao ponto de se transformar numa entidade ‘autista’ perante o clamor de uma saída”.
“É, por isso, que urge uma leitura e uma obrigação por parte do seu mais alto responsável – a cessação do mandato. Está claro que esta decisão, tomada no silêncio e no isolamento que só as grandes personalidades assumem, nunca é fácil. Mas, a não ser tomada no mais curto espaço de tempo, desgraduará e memorizará quem assume o medo de a tomar”, conclui.
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