"O que temos presente é a proposta que, nesta altura, tem sido objecto de discussão entre os parceiros sociais, e à qual o Governo não se associará, nesta fase, quanto à criação de expectativa de elevação do salário mínimo nacional", afirmou Pedro Passos Coelho, durante o debate quinzenal na Assembleia da República.
O primeiro-ministro defendeu que "pôr o Governo a determinar por lei a obrigação de elevação do salário mínimo seria o maior presente envenenado que nós poderíamos dar às empresas, aos portugueses e ao País", porque agravaria o desemprego e a competitividade externa de Portugal, mas apelou às empresas com margem para aumentar salários para que o façam por iniciativa própria.