O Executivo de Pedro Passos Coelho orçamentou para o ano de 2013 uma verba de 2,69 mil milhões de euros para pagar os subsídios de desemprego. Porém, a avaliar pelos meses de Janeiro e Fevereiro, em que a fatia do bolo orçamental para fazer frente a estas despesas se fixou em 497 milhões de euros, será mesmo caso para dizer que o dinheiro não vai chegar.
Os dois primeiros meses do ano perfizeram um acréscimo de 21,1% comparativamente a Janeiro e Fevereiro de 2012, mesmo estando os desempregados obrigados a descontar uma taxa contributiva de 6%.
Ora, a manter-se este compasso, o valor estimado para proceder ao pagamento das prestações observará no fim do ano um défice de cerca de 300 milhões de euros, mas isto atendendo à taxa de desemprego de 16,4% que estava prevista. Com a revisão para 18,2% o buraco na Segurança Social será ainda maior.