O jornal i escreve hoje que a indústria farmacêutica recusa continuar a pagar verbas ao Estado por despesas acima do estabelecido com o Ministério da Saúde, até que o Infarmed fornecer informação detalhada sobre as vendas e os métodos usados para calcular dívidas.
É que os laboratórios e a tutela discordam quanto ao valor em falta nos ressarcimentos acordados em 2012. E, de acordo com o i, está em causa uma diferença de 30 milhões de euros.
A Associação Portuguesa da Indústria Farmacêutica enviou uma carta ao regulador, a que o jornal teve acesso, e que também foi difundida pelos associados, onde diz que até que esteja totalmente esclarecido o valor do mercado não haverá mais pagamentos por parte dos laboratórios. Nessa missiva, a Apifarma insiste ainda no pedido de uma auditoria conjunta às contas dos hospitais e das empresas para resolver o diferendo.