Entre 2 de Janeiro e 2 de Abril, as 382 toneladas de reservas de ouro do banco central perderam quase 2% do seu valor, o que equivale a menos 32 milhões de euros 'em caixa'. Desta feita, e tendo em conta os preços de mercado para a onça, as reservas do BdP começaram o ano acima dos 17 mil milhões de euros, mas agora valem 16,7 mil milhões, avança a Renascença.
Ainda assim, este valor corresponde a mais de 21% do empréstimo concedido pela troika.
Mas, apesar desta desvalorização do metal precioso, nos mercados o ouro continua a ser visto como um “refúgio”, esclarece aos microfones da rádio o director de negociações do Banco Carregosa, João Queiroz.
“O ouro nos últimos dez anos tem constituído não uma forma de investimento mas, sobretudo, uma fonte de refúgio. Desde o segundo semestre do ano passado até ao momento, tem sido menor o recurso como forma de investimento alternativo, mas para já a cotação do ouro continua acima dos 1.550 dólares por onça”, destaca João Queiroz.