“Muitos dos maiores bancos do Mundo”, como UBS e o Deutsche Bank, trabalham agressivamente” para que os seus clientes gozem do “manto de sigilo necessário” para esconderem o seu dinheiro em offshores e assim fugir aos impostos. São estas as conclusões 'ipsis verbis' de um consórcio de jornalistas de investigação internacionais que denunciou os paraísos fiscais dos mais ricos e poderosos.
O ‘Offshore Leaks’, divulgado ontem, é o resultado de mais de 15 meses de investigação de jornalistas que analisaram vários documentos e cruzaram dados sobre mais de 130 mil crimes de evasão fiscal.
De acordo com o Diário de Notícias, há toda uma “indústria bem paga” de contabilistas, intermediários e agentes que ajudam os ricos a ficarem ainda mais ricos, escondendo identidades e interesses comerciais e até lavagem de dinheiro.
Da lista dos poderosos que conseguiram manter as contas recheadas e livres de impostos constam nomes como o do Presidente do Azerbaijão, a mulher do vice-primeiro-ministro russo, a filha mais velha do ex-ditador Ferdinand Marcos ou o tesoureiro da campanha eleitoral de François Hollande.