São cerca de 1,3 mil milhões de euros que o Governo vai ter de compensar com outras medidas, que não as que foram chumbadas pelos juízes do Tribunal Constitucional.
O montante assustou Governo e portugueses, muito graças ao discurso do primeiro-ministro Passos Coelho. No entanto, o valor não chega a metade dos três mil milhões de euros que correspondem à derrapagem fiscal de 2012.
O Orçamento do Estado para 2012 previa uma receita fiscal de 35 mil milhões, mas contas feitas só se alcançaram os 32 mil milhões de euros. Estes três mil milhões de diferença correspondem a um valor 2,4 vezes superior ao rombo decorrente do chumbo do Tribunal Constitucional.
Este foi aliás um dos argumentos referidos pelo secretário-geral do PS, António José Seguro, no seu discurso de reacção, com um dia de atraso, à declaração ao País do primeiro-ministro, Passos Coelho.