Para Lagarde, o actual "crítico momento" da economia mundial exige uma resposta "personalizada" dos diferentes países.
Contudo, a responsável alertou para a necessidade de "sincronizar" as necessidades das diferentes economias, dando como exemplo a estagnação na Europa e Japão, o crescimento lento dos Estados Unidos e toda uma série de outras economias emergentes.
Este crescimento a "diferentes velocidades", diz Lagarde, "não é a recuperação mais saudável" que o Fundo pudesse imaginar.
"O que precisamos é de uma economia em recuperação de uma forma global", acrescentou a directora-geral da entidade.
O FMI estima que a economia na zona euro contraia 0,3% este ano, uma revisão em baixa face ao crescimento de 0,2% que esperavam em Janeiro, e que a economia mundial cresça 3,3%.
Nas projecções incluídas no 'World Economic Outlook', publicado na terça-feira pela instituição baseada em Washington, as revisões das projecções são reduzidas, mas ainda assim apontam para uma deterioração face ao esperado em Outubro.
Para a economia mundial as revisões face à projecção de Janeiro reduzem o crescimento esperado de 3,5% do Produto Interno Bruto (PIB) mundial para 3,3%, mantendo, no entanto, a estimativa para 2014 nos 4%.