O Governo fez ontem saber que a reposição do subsídio de férias na Função Pública, imposta pelo Tribunal Constitucional, vai ocorrer em Novembro, sendo assumido como se se referisse ao subsídio de Natal, através de uma ginástica de ‘troca de nomes’.
De acordo com o Diário de Notícias, o acerto do IRS vai motivar uma tesourada neste 13º mês devido à subida da retenção na fonte. E tudo porque a suspensão inicialmente prevista de um subsídio motivou a criação de uma tabela só para os funcionários públicos e com taxas mais baixas do que nos privados.
O DN adianta que o agravamento fiscal vai ser sentido por todos os que ganhem mais de mil euros mensais, sendo que, para uma remuneração deste valor, o acerto vai cifrar-se nos 140 euros. Já quem ganha 1.200 euros vai sofrer um corte de 168 euros, valor que avança para quase 380 euros nos salários de 1.800 euros.