No ano passado, entre as 14 mil caixas multibanco (ATM) existentes em Portugal, foram atacadas 222 por todo o País, o que corresponde a um recorde dos últimos cinco anos.
De acordo com o Sol, em mais de metade dos crimes, cerca de 150, os assaltantes recorreram a gás ou explosivos, um método importado por um gangue de Leste e que rapidamente substituiu as retroescavadoras por terras lusitanas.
Contudo, apesar de mais numerosos, os assaltos a multibancos tornaram-se cada vez menos bem-sucedidos, e, segundo a SIBS, que é responsável pela gestão destes equipamentos, só em 29% dos casos é que os furtos foram mesmo concretizados, o que corresponde à taxa mais baixa também dos últimos cinco anos. A este propósito, a SIBS destaca mesmo, citada pelo Sol, a implementação de “sistemas de segurança adicionais”.